quarta-feira, 26 de março de 2008



Jovens consumidores e seus comportamentos

Nessa última década com e evolução da tecnologia e a popularização da informação com a rede de comunicação chamada Internet, proporcionou para a população a busca de novas informações e novas pessoas com os mesmos gostos por determinados assuntos como esportes, músicas, entre outros, fazendo a criação de linguagens próprias por determinados assuntos.

No caso dos jovens que são consumidores em processo de formação de opinião e personalidade em busca de um espaço na sociedade, se torna um dos grandes consumidores do novo século com sua ansiedade e busca de status diante de seu grupo e por conseqüência um estimulador de consumo dentro da família.

Apesar da globalização os jovens buscam pessoas que tenham as mesmas idéias para que ele se sinta seguro diante da sociedade sabendo-se que os jovens são pessoas inseguras pelo motivo de estar em processo de crescimento intelectual, e assim, podendo crescer buscando seu espaço profissional e intelectual diante da sociedade.

Hoje os jovens buscam novos lugares e seguem personalidades sejam artísticos ou intelectuais, criando grupos com gostos similares formando uma espécie de “tribo” com essa nova formação de público, as técnicas de marketing ficara relativamente obsoleta como exemplo a classificação de idade e também por classe econômica, não que essas técnicas sejam totalmente obsoleta, mas o profissionais de marketing devem ampliar sua pesquisa do consumidor procurando o que ele gosta de fazer e qual é a sua “tribo” para que o mesmo saiba qual é a linguagem que deve ser usada.

Para que o profissional de marketing tenha sucesso ele precisa de muita pesquisa de mercado, pesquisa sobre o consumidor e também de seus comportamentos sociais para que o profissional possa indicar qual é a “tribo” que o jovem freqüenta, assim atingindo um grupo promissor de clientes e usuários do produto ou serviço a ser oferecido.

E você profissional do marketing se descobrir uma nova “tribo” não perca tempo em manipular e desenvolver táticas para conquistar esse público, pois uma oportunidade de ouro não está por aí para desperdiçar, então fique atento e corra atrás dessa “tribo” que poderá ser seus grandes clientes.

Os jovens em geral são pessoas impulsivas e seguem tendências de modas que são lançadas pela mídia ou por pessoas ilustres para o profissional de marketing essas tendências são os grandes caminhos para se conquistar mercado, sempre direcionando seu segmento sem perder o foco que são os jovens.

Escrito por: PAULO ROBERTO LOURENÇO

sexta-feira, 21 de março de 2008


O web site é a ferramenta de Marketing mais poderosa
que uma empresa pode ter


Em um mundo globalizado, ter um site na internet não é mais um luxo para poucos, e sim uma regra geral para empresas que querem sobreviver em um mercado cada vez mais agressivo. Mas sempre há tempo!Ter uma página na internet se tornou indispensável para empresas de todos os tamanhos: grande, médio ou pequeno porte. Esta ferramenta possibilita comunicação junto ao seu cliente sobre os seus produtos e serviços, apresentando seus diferenciais. Mas não basta ter um site "bonitinho" e esperar que chova clientes! Pelo contrário, ter um site na internet é apenas o primeiro passo para a empresa que está "engatinhando" no mundo virtual, é o começo de muito trabalho para que essa ferramenta seja utilizada de forma inteligente, que possa corresponder positivamente ao tempo e dinheiro investidos.Cerca de 95% das empresas que atualmente estão na internet não obtêm o sucesso esperado. Porquê? Simples: quem o produziu não pensou no público alvo do site, pensou apenas no "design" da página. Antes de começar a desenvolver um projeto web, é necessário saber o que seus clientes querem quando entram em seu site, é necessário satisfazê-los, cativá-los para que se sintam seguros em relação a sua empresa, e percebam os valores que a destacam no mercado!

Dicas para se investir na rede:

· internet não é mágica. Leva certo tempo para se consolidar. É preciso se lançar profissionalmente nela

· um site mal feito espanta o turista. É publicidade negativa

· esqueça o sobrinho "fera no computador" que sabe fazer site. Contrate um profissional. Peça o portfólio dele.

· um site profissional não precisa custar uma fortuna

· tenha um site claro, prático, de bom gosto e que atenda às necessidades básicas do visitante

· fotos boas e texto conciso pegam bem. Será a imagem de sua empresa

· um bom site significa comodidade e economia para o visitante. Não sonegue informações básicas como telefones, preços, localização de sua empresa...

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Tecnologia rompe limites de livros e lousas

O grande barato é usar o como ferramenta de apoio ao aprendizado, em sincronia com o projeto pedagógico

Um corpo humano, semidissecado, flutua na lousa em cores vivas. Com um toque de dedo, o professor, atento à reação dos alunos, abre a cavidade torácica e expõe o coração, que bate com vigor. O som das batidas estremece a sala. Vários olhinhos atentos acompanham o fluxo de sangue pelo corpo até chegar ao cérebro.

O que parece um conto de ficção científica dos anos 1950 digno de Isaac Asimov nada mais é do que a realidade do ensino em algumas escolas hoje. A aula descrita acima acontece regularmente no Colégio São Luís, tradicional escola católica de São Paulo.

Na sala ao lado, alunos do 8º ano quebram a cabeça para fazer um game cujo tema são as expedições dos Bandeirantes rumo ao interior do Brasil. Um outro grupo faz um quiz sobre ciências e todos ficam impressionados com um novo game de tabuada que o 7º ano está criando. Esses mesmos games serão jogados pelas turmas do 4º ano.

Ao mesmo tempo, no Colégio Santo Américo, crianças do 1º ano discutem como fazer um pequeno carro-robô usando as peças de um kit de montagem. Depois que entram em consenso e montam o autômato, as crianças definem como ele deve se desviar em uma pista de obstáculos.

O professor, em vez de simplesmente determinar o que será feito, acompanha o processo de programação e interfere apenas se os alunos não conseguem se virar sozinhos. Os alunos do 4º ano já fazem pequenos robôs, como uma réplica do famoso R2-D2, do filme Star Wars.

No Dante Alighieri, os alunos do 7º ano se debruçam sobre a tela do PC buscando uma resposta à questão que persegue o homem há eras: “Qual a origem da vida?” Em sites de busca, cuidadosamente selecionados pela escola, a criançada se aprofunda nas teorias de Pasteur, Jan Van Helmont e Francesco Redi. A professora, zelosa, segue os passos deles pela lousa digital, onde aparece a tela de cada PC da sala.

Em Joinville, os alunos da escola municipal CAIC Mariano Costa soltam o verbo e registram tudo no PC, fazendo um podcast sobre o que rola no colégio e no mundo. A professora, em vez de reprimir, conduz o processo, ensinando os alunos a operar softwares de áudio e garantindo a cooperação entre eles. Nenhuma palavra é dita ao acaso, tudo segue um cuidadoso projeto pedagógico.

A sacada hoje é aplicar o poder da tecnologia para amplificar a experiência de ensino. Em vez de dar aulas de Word, os professores estimulam a redação criativa dos alunos. As coisas estão bem diferentes do que eram no final dos anos 80, quando as aulas de informática começaram a ser introduzidas nas escolas.

Naquela época, os alunos eram treinados apenas no uso do PC. DOS, Windows e programas equivalentes na época ao Word e Excel eram ensinados à exaustão. Linguagens de programação, como o Cobol, eram dolorosamente enfiadas goela abaixo dos alunos. O máximo em avanço educacional era o software Logo, que muitas vezes era mal usado e afastava as crianças. Logo é uma linguagem de programação criada para crianças, que tem como fundação os ensinamentos construtivistas de Piaget.

A idéia, no começo do boom da informática no Brasil, era ensinar os alunos a usar o computador e suas ferramentas básicas.

Hoje em dia, esse conceito se tornou obsoleto. Mesmo alunos da rede pública, que em diversos casos não possuem computador em casa, têm uma familiaridade muito maior com a tecnologia. Celular, DVD, MP3, toda a tecnologia de hoje aparelha as crianças a entender o mundo tecnológico. O grande barato da nova escola é usar o computador como ferramenta de apoio ao aprendizado, sempre em sincronia com o projeto pedagógico da escola.

A tecnologia tem o seu papel se tiver propósito, especialmente se romper os limites dos livros, lousas e cadernos.

“Agora usamos o PC como ferramenta de reforço e desenvolvimento, que estimula o raciocínio e habilidades para a vida”, afirma a educadora Regina Simões, responsável pelo Colégio Santa Maria.

E os alunos aprovam a mudança: “Assim é legal porque a gente não fica preso na sala, aprende melhor e se diverte mais”, diz Carolina Amaral, 11 anos, aluna do 7º ano.

Alguns games normais, vendidos em lojas, servem como apoio no aprendizado, se usados com critério e orientação pedagógica. Jogos como o simulador de batalhas históricas Age of Empires e simuladores como Sim City, Carmen San Diego e Zoo Tycoon podem ser ferramentas importantes para ajudar na compreensão de história, geografia e estudos sociais e ciências.

“Acredito que o game, muito mais que o software educativo, seja a solução porque vai além de simples reproduções de livros e aulas. A criança se identifica e fica atraída, aprendendo melhor”, afirma a educadora e pesquisadora Cláudia Stippe.

WEB NA AULA
A internet também pode ser uma poderosa aliada no processo de aprendizado. Além de permitir o acesso instantâneo a uma infinidade de informações, a rede mundial também propicia a integração de alunos e professores de várias escolas do mundo.

“A web não serve só para pesquisa, permite que os alunos publiquem seus trabalhos e repliquem o conhecimento, comunicando-se entre si”, diz a pesquisadora Silvia Fichmann, do Laboratório de Investigação de Novos Cenários de Aprendizagem da Escola do Futuro na USP. “Os professores ainda têm que melhorar. Eles devem saber orientar melhor os alunos sobre onde existe informação boa ou ruim na rede”, completa.

A preparação dos professores é o ponto crucial dessa revolução educacional. Muitas vezes, os profissionais deixam as universidades sem quase ter contato com a tecnologia e, quando começam a dar aulas, encontram alunos muito mais instruídos em tecnologia.

Para evitar que a defasagem cultural se torne uma barreira intransponível, empresas como o Grupo Positivo oferecem suporte pedagógico para que os professores fiquem melhor preparados e até aprendam com os alunos.

Mas nada disso funciona sem estrutura. Muitas escolas públicas não têm computadores. (veja mais no box abaixo). As que têm não sabem exatamente o que fazer com as máquinas.

Laboratórios trancados no período das aulas, máquinas subutilizadas e até mesmo guardadas nas caixas, acumulando pó e tornando-se obsoletas, são situações comuns no Brasil.

É o caso clássico da ferramenta sem suporte pedagógico. Sem saber como utilizar os PCs, muitos diretores ficam intimidados e simplesmente preferem ignorar o problema. Na escola municipal Coronel Luís Tenório Brito, em São Paulo, os 20 computadores estavam sem uso por falta de configuração de rede.

Mesmo as escolas particulares de elite ainda não estão preparadas para utilizar a tecnologia em larga escala no dia a dia. Ainda falta muito para cada aluno trazer seu próprio notebook para a sala de aula.

“Além de ter que oferecer uma conexão Wi-Fi muito mais robusta, imagine uma tomada para cada aluno. É totalmente inviável”, diz a educadora Elenice Lobo, do Santo Américo. J.A. e F.S.

fonte:http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=10597



A IMPORTÂNCIA EM TER UM WEBSITE

Com o e-marketing nós passamos a ter mais canais para levarmos a nossa mensagem até aos clientes e podemos actuar com maior eficácia e custos mais baixos do que antes.

Neste artigo vamos começar a analisar o poder que estas novas soluções lhe dão para comunicar melhor com os seus clientes e vamos tentar mostrar-lhe como elas podem dar muito mais força às suas iniciativas de marketing com custos muito abaixo das soluções convencionais.

Benefícios do Webmarketing: O e-mail, os websites e outras novas tecnologias oferecem novas oportunidades e soluções mais flexíveis para dar a conhecer os seus produtos aos consumidores.Não estaremos a exagerar se dissermos que o e-marketing começa a provocar uma revolução na indústria do marketing. Graças a ele as pequenas empresas têm pela primeira vez acesso a um mercado vasto com custos perfeitamente comportáveis. A publicidade na TV e na imprensa tem custos muito elevados e só está ao alcance de empresas maiores.

Algumas das vantagens do e-marketing são: Tem alcance global ,Tem custos mais baixos ,Os resultados podem ser medidos facilmente , Está disponível 24 horas por dia , Acelera os processos de vendas e Dá oportunidades mais iguais a todos os concorrentes

Alcance global: Se construir um website a sua empresa passa a estar presente em todas as partes do mundo. Com um pequeno investimento vai conseguir chegar a mercados que até então se encontravam fora do seu alcance. Se a sua empresa opera num nicho de mercado ou procura expandir-se para outras áreas geográficas mas não pode (ou não deve) investir em novos escritórios, então a criação de um website capaz é uma excelente forma de avançar sem gastar mais do que pode.

Custos baixos: Uma campanha de e-marketing bem planeada e dirigida ao segmento certo custa muito menos do que uma campanha de marketing convencional. Um website básico mas capaz pode custar menos de mil euros e o custo de uma acção de marketing por e-mail é muito baixo.

Medição dos resultados: Sempre que alguém visita o seu site ou age em resposta à publicidade que fez na Web isso pode ser registado facilmente com custos ridiculamente baixos. Numa campanha de e-marketing você conhece em tempo real os resultados que está a obter e isso permite-lhe maximizar os resultados do seu investimento apostando mais nas campanhas que produzem melhores resultados e desinvestindo nas outras.

Disponibilidade 24 horas por dia: O seu website pode ser consultado 24 horas por dia todos os dias do ano. Os seus (potenciais) clientes podem obter informação (e receber a sua mensagem) quando mais lhe convém sem esforço para si.

Aceleração dos processos de vendas: Um website ou uma campanha de marketing por e-mail bem montada são capazes de encurtar radicalmente o seu tempo de resposta. A capacidade de resposta acrescida dá-lhe uma imagem de competência e de modernidade. Sempre que acontece algo de importante na sua indústria você pode responder quase de imediato sem ter de mandar imprimir e enviar brochuras ou outros documentos.

Oportunidades mais iguais para todos os concorrentes: Um website bem concebido dá-lhe uma imagem profissional e credível, ao nível dos concorrentes maiores. Mesmo que tenham um edifício-sede capaz de impressionar os clientes, os seus concorrentes mais ricos não podem explorar essa vantagem no ciber-espaço. Na Internet as armas que usa são mais iguais às deles.

AS CORES NAS CULTURAS

Desde que os primeiros homens começaram a usar as cores como forma de magia para atrair, através de seus poderes, a tão preciosa caça, as cores passaram a ter um papel cada vez mais fundamental e simbólico em todas as culturas do mundo.
Dos babilônios aos egípcios as cores eram parte fundamental da cultura e religião, definindo e expressando toda a força mística destas. Era também através da magia das cores que a classe dominante controlava a política e dominava o povo. Ambos os povos usavam e abusavam do fascínio e das emoções que o uso indiscriminado das cores exercia sobre os indivíduos. Seus palácios, templos e monumentos eram pintados com cores vivas e contrastantes que bombardeavam os sentidos, de maneira a intimidar todos os que deles se aproximavam. O povo em geral usava vestimentas de cores neutras, como branco, bege ou cinza e as cores vibrantes eram reservadas à elite fazendo com que esta pudesse usar o poder que elas exerciam sobre os sentidos, de maneira intimidante, para garantir seu domínio.
Já na Índia e na China o poder das cores é usado há milhares de anos como forma de energia que influencia todos os aspectos da vida. Os centros energéticos do corpo, conhecidos como Chakras pelos budistas e hindus são regidos pelas cores, de maneira que seu uso deve ser estudado e todo cuidado deve ser tomado para que o equilíbrio entre o material e o astral se mantenha inalterado fazendo com que a saúde, a sorte e a sanidade sejam sempre preservadas.
As culturas orientais acreditam que as cores, além de controlar os aspectos físicos e espirituais do ser humano, exercem uma imensa influência sobre as situações do cotidiano. Por isso é importante que toda e qualquer vestimenta seja examinada de um ponto de vista ideal para a situação que deva ser controlada. Situações específicas requerem cores específicas. Religião, guerra, política, cada qual com sua combinação correta para obter-se uma solução desejada.
Na tradição hebréia, nos mistérios da Cabala, as cores também exercem poderosa influência demonstrando assim que, basicamente, todas as culturas e povos do mundo, de uma maneira ou outra, tiveram oportunidade de observar e comprovar a força das cores e a veracidade sobre sua capacidade de influenciar os acontecimentos.
Na cultura ocidental foi a religião que fez uso das cores de maneira a simbolizar diferentes aspectos espirituais, reforçar sua autoridade, intimidar seus seguidores, mantendo uma aura de mistério e respeito. Diferentes cores são usadas para simbolizar diferentes posições hierárquicas dentro das diversas religiões. Padres, pastores, bispos, cônegos ou papas, cada qual usa de uma específica cor, de maneira que possam ser identificados instintivamente por aqueles com quem se relacionam, criando assim uma situação em que são vistos em uma posição psicologicamente destacada.
A ciência moderna com seu desdém a respeito de tudo o que considera irrelevante, classificando como crendices populares, foi incapaz de relegar a essa categoria a influência exercida pelas cores em todos os aspectos de nossas vidas. Com todos os esforços feitos para destruir mitos e crenças, a eficácia do uso das cores como ferramenta de controle do meio ambiente vai se confirmando em todos os aspectos avaliados. Da psicologia ao urbanismo e passando por todos os aspectos esotéricos possíveis, o uso das cores é a forma mais eficaz e agradável de controle sobre nossa vida.
Mito e realidade: duas coisas que sempre foram consideradas diametralmente opostas entre si. Mas o que exatamente é mito? Segundo as enciclopédias mito é tradição que, sob forma de alegoria, deixa entrever um fato natural histórico ou filosófico.
O objetivo do mito, como ciência, é explicar o mundo e tornar seu significado inteligível. Seu propósito científico é oferecer ao homem uma maneira de influenciar o universo, de se certificar da possessão material e espiritual do mesmo. Em um universo cheio de incertezas e mistérios o mito intervém para introduzir o elemento humano. As nuvens no céu; a luz do sol; um mar tempestuoso; todos esses fatores incompreensíveis perdem seu poder aterrorizante tão logo são relacionados com a sensibilidade, intenções e motivações que cada indivíduo experimenta diariamente.
Mito e as verdades científicas constantemente contestadas, são diferentes aproximações da verdade, do enigma dos enigmas, o qual, após tantas realizações e descobertas, ainda permanece firmemente indecifrável. De certa maneira a concepção da existência do átomo no início do século XX era um mito que não só comprovou-se ser verdadeiro como também foi ultrapassado.
Contudo, com a ajuda do mito resolvemos milhares de problemas diários e atingimos equilíbrio moral e mesmo sabedoria.
A intensa ligação entre nossos sentidos e as emoções que as cores evocam intensificou-se de tal maneira que, hoje, fazem parte de nossa inteligência emocional e estão gravadas em nossa memória genética.
O negro nos dá uma sensação de apreensão por estar ligado à escuridão da noite quando nossos ancestrais mais primitivos se viam a mercê dos predadores. Apesar de milhares de anos terem se passado, e do homem ter alcançado as estrelas, tais sensações de pavor e impotência; de incerteza e desespero, provocados pela insegurança de uma vida desprovida das certezas que o conhecimento traz. Fez com que o homem jamais conseguisse superar o trauma de sua infância neolítica.
Do mesmo modo, porém com um efeito não tão sinistro, o azul claro nos dá a sensação de liberdade de um céu claro e limpo e das paisagens abertas onde o perigo poderia ser previamente detectado e mantido a distância, proporcionando ao homem moderno uma sensação de poder e bem estar.
O amarelo e o vermelho evocam o calor do sol e a proteção do fogo respectivamente, nos dando uma sensação de conforto, segurança e relaxamento proporcionados pelas lembranças de um abrigo seguro contra as intempéries e os inimigos que rondavam a noite sem, no entanto, criar coragem para enfrentar o poder destrutivo da mais nova e poderosa arma do homem, o uso do fogo.
O uso dado às cores, conforme os hábitos das diversas culturas mundiais durante o decorrer dos séculos, tinha o objetivo de obter resultados dirigidos diante de situações específicas como ferramenta de manipulação psicológica que, segundo a sabedoria popular, tem provado ser muito mais acurada do que se imaginava.

Branco

Pitágoras, o filósofo grego, acreditava que a cor branca continha, além de todas as outras cores, todos os sons. Esta crença reflete-se na propriedade da cor branca de representar a divindade, sinceridade e transformação nos simbolismo do som dos sinos e gongos.
Muitos dos antigos templos e das atuais igrejas são brancas.
As tradições nipônicas consideram o branco a cor do luto.

Preto

Na Idade Média o negro era associado à Saturno, o porco, ao Domingo e ao nº 8.
Em Madagascar uma pedra negra é colocada em cada um dos quatro pontos cardeais, sobre o túmulo, para representar a força da morte.
Já para os antigos egípcios a negra lama do Nilo representava um renascer e os gatos pretos eram considerados duplamente sagrados diferindo das crenças ocidentais da Idade Média, nas quais os gatos e lebres pretos eram considerados familiares, isto é, mensageiros do demônio.
Na Roma antiga sacrificavam-se bois pretos para satisfazerem os deuses das profundezas.
Nas Ilhas Britânicas existem histórias de um cão negro, parte fada parte fantasma que, se visto, acaba com o bom humor do infeliz que estiver olhando na sua direção.

Vermelho

O Vermelho é uma cor mágica em muitas culturas, representa o sangue, a essência da vida. Ervas eram amarradas com uma fita vermelha e esta era, por sua vez, amarrada em volta da cabeça para aliviar a dor da enxaqueca.
Os chapéus dos gnomos a capa das fadas e o chapéu dos magos são, muitas vezes descritos como vermelhos. E muitos fantasmas tem sido vistos enrolados em flanela vermelha.
A cor vermelha é bastante desagradável para os maus espíritos, por essa razão, na China, os rabichos dos sábios eram trançados com uma fita vermelha para afastar os maus espíritos e as mães faziam o mesmo com o cabelo das crianças ou as costuravam dentro do bolso pela mesma razão.
No Japão, crianças com catapora são mantidas em um quarto totalmente vermelho, vestidas com roupas vermelhas para apressar o processo de cura.
Os ingleses usavam lenços vermelhos no pescoço para afastar os espíritos que causavam o resfriado e as runas dos povos nórdicos eram marcadas em vermelho.

Amarelo

Os corpos dos aborígines australianos são pintados com ocre amarelo nas cerimônias funerárias.
Na China os magos escrevem seus feitiços em papel amarelo para aumentar sua potência.
Na Idade Média tanto Judas como o Diabo eram representados vestidos de amarelo.

Laranja

As laranjeiras fornecem uma generosa colheita ano após ano e, tanto nas culturas ocidentais como orientais, suas flores são usadas pelas noivas como um símbolo de fertilidade.

Púrpura/ Magenta e Violeta

Púrpura/ Magenta e Violeta são, na verdade, representações de uma mesma cor, que variam na intensidade de luz. É um tom especialmente sagrado para as culturas romanas e egípcias nas figuras de Júpiter e Osíris. Associa-se às dimensões sagradas, justiça, diligência, nobreza de espírito, pensamento religioso, idade avançada e inspiração.
Na igreja católica o Púrpura/Magenta é usado pelos sacerdotes para transmitir santidade e humildade.
Na China o violeta simboliza a morte e é a cor das viúvas.

Rosa

O Rosa é outra cor ligada à deusa romana e grega do amor e da beleza, Vênus e representa os aspectos mais suaves do amor e bondade.

Dourado

O Dourado é o poder do sol e suas deidades como o deus egípcio Ra e o deus grego Apolo.
Na Idade Média os curandeiros prescreviam água ou licores com folhas de ouro para a cura de problemas nos olhos e como tratamento das doenças graves.

Azul

O Deus dos Judeus ordenou aos israelitas que usassem um barrado azul em suas roupas.
É a cor das roupas de Odin, deus supremo dos povos Nórdicos.
O deus hindu, Vishnu era azul.
É a cor das roupas de Nossa Senhora.
Azul era a cor sagrada dos Druidas; no dia 18 de Agosto, durante a celebração do Eisteddfod no velho país de Gales, druidas desejando obter o título de Bardos vestiam-se de verde para a cerimônia; aquele que ganhasse o título recebia permissão para fazer a leitura de um livro de runas, era abençoado com uma espada e ganhava uma fita Azul. Daí por diante o novo bardo se unia ao grupo tão honrado em Gales.
Na Escócia as pessoas usam roupas azuis para restaurar a circulação.
No norte da Europa, por volta de 1600, um pano azul era usado no pescoço para evitar doenças.
Culturas asiáticas acreditam que vestir ou carregar algo azul afasta o mau olhado.
Nas culturas orientais o azul é conhecido como o envelope áurico que contém e sustém a vida.

Verde

Na Irlanda o verde é associado às fadas e acredita-se que pode dar azar devido a esta ligação. Entretanto se você soprar gentilmente a lanugem do cardo ou do dente-de-leão para ajudar as fadas no seu caminho, você pode usar esta cor com impunidade.
No antigo país de Gales, Verde era a cor usada pelos druidas durante a cerimônia do Eisteddfod.
O Verde é muito usado nos hospitais com base na crença de que esta cor ajuda o processo de recuperação da saúde.

Marrom

Nas culturas orientais acredita-se que o Marrom incorpore toda a força natural do elemento terra. A força vital do nosso planeta.
As culturas orientais acreditam que as estações, a natureza e até os pontos cardeais exercem direta influência sobre nossa vida, fazendo com que se tenha sorte, dinheiro e até uma vida amorosa bem sucedida.
Em todos os setores, se levarmos em consideração as cores dos elementos e suas conotações temporais, podemos jogar com tons e nuances de maneira a conseguir uma gama maior de opções, sem obstante perder sua eficácia.
As cores representam aspectos da natureza e trazem para nossa vida as mágicas qualidades básicas dos elementos que representam.
A mágica foi a primeira expressão espiritual do homem e vem fazendo parte de nossa sociedade por milênios. Mudando de forma e denominação em relação direta com as mudanças políticas e sociais de um povo, passou a ter diversos nomes e formas de expressão como, fé, preceitos, conhecimento, sabedoria, mito, religião, etc, porém continua basicamente o que sempre foi, pura magia.
A definição oficial de magia, segundo os dicionários é: a arte de produzir, por meio de certos atos e palavras, efeitos contrários às leis naturais; fascinação; encanto; instituição baseada na crença da força sobrenatural, regulada pela tradição e constituída de práticas, ritos cerimônias em que se faz apelo às forças ocultas e se procura alcançar o domínio do homem sobre a natureza.
E assim tem sido por muito tempo, desde as primeiras manifestações do poder das cores nas paredes das cavernas, aos mais insignificantes objetos, passando por casas, carros e tecidos, pois todos também tem como objetivo manipular as emoções do público consumidor com seus estilos e design, usando as cores para garantir uma posição de destaque em seu meio.


AS EMPRESAS E A ERA DA INFORMAÇÃO

Entre as tecnologias modernas e ditas “de ponta” encontra-se a informática com seus possantes hardwares e softwares, os quais formam um conjunto harmônico, inter-relacionado e avançadíssimo que tem propiciado conquistas inimagináveis na comunicação. A informática e conseqüentemente a rede de computadores, conhecida como Internet, são sem sombra de dúvida as molas propulsoras de outro fenômeno recente, a globalização.
Sem os meios modernos de comunicação, a globalização como ocorre hoje não seria possível, pois a facilidade e rapidez proporcionadas pela Internet fomentam o intercâmbio cultural e econômico entre os povos. Negócios são feitos com muito mais assiduidade. Empresas podem ter seus parques industriais distantes de seus escritórios administrativos, muitas vezes em países diversos. Basta ver que muitos produtos de empresas do primeiro mundo são feitos em países do terceiro, onde a mão de obra é mais barata, o que possibilita menos custo na produção, melhorando suas chances de sucesso no mundo aguerrido da concorrência. Quem ganha também com isso é o consumidor que tem preços mais acessíveis e produtos melhores.
Assim, com o advento da Internet, que representa o máximo em tecnologia de comunicação, estamos entrando em uma nova era, a era da informação, que está trazendo novas perspectivas sócio-econômicas e novas formas de relacionamento entre culturas diferentes.
A Internet começa a mudar também as relações no trabalho, tornando as relações formais então existentes em informais, descontraídas, praticamente sem hierarquia, pois o novo empregado passa a ser um detentor da informação que coloca a disposição do empregador. Os vínculos passam a ser muito mais de participação e colaboração do que de subordinação. Os antigos, tradicionais e acomodados empregados que tinham o emprego como definitivo e estavam estagnados e passivos, muitos apenas esperando a aposentadoria, têm agora que passar por um processo de reciclagem tecnológica, adaptando-se às novas exigências do emergente mercado virtual, sob pena de ficar à margem do desenvolvimento. Agora, cada um terá que investir em si mesmo, em sua capacidade de adaptação e na obtenção de informações para acompanhar os novos tempos.
Já as empresas forçadas pelo dinamismo do crescente mercado virtual necessitam exigir mais responsabilidade e produção de seus empregados ou de suas contratadas. Passaram a aplicar menos em patrimônio concreto e tradicional, apostando a maior parte de seu potencial econômico no aprimoramento da informação tecnológica, na formação de seus funcionários – agora em menor número, e na obtenção de mão de obra especializada de terceiros. Em contrapartida ao enxugamento do quadro de funcionários, surgem milhões de pequenas e médias empresas que gravitam em torno das grandes, vendendo-lhes prestação de serviço qualificado. Estas também devem estar afinadas às tendências da nova forma de relação de trabalho.
Na própria relação comercial entre empresas passa a existir uma nova forma de seleção, dando-se preferência a comercialização com aquelas que estão mais condizentes com os novos parâmetros tecnológicos.
É importante observar ainda que o comércio crescente na Internet – o “e-commerce”, está envolvendo cada vez mais empresas, empreendimentos e negócios. São indústrias, depósitos e empresas entregadoras as prestadoras de serviço de informática, bancos, seguros e dezenas de outras modalidade que giram em sua volta. Assim, a empresa que quiser entrar neste novo sistema deverá estar preparada para a dinâmica e agilidade que se exige. Neste novo processo com certeza sucumbirão aquelas que não se atualizarem.
Quanto ao setor industrial mais especificamente, além das empresas terem que se adaptar a esta nova forma de proceder, deverão ainda desenvolver projetos e programas mais limpos para atender a exigência do consumidor cada vez mais consciente dos problemas ambientais relativos ao custo ecológico do desenvolvimento. Para isto, devem estar atentas ao dinamismo das informações, pois só no Brasil são mais de 6 milhões de “internautas” e no mundo mais de 200 milhões, com projeção para quase 400 milhões até o final de 2.000, o que representa um grande número de pessoas que estão cada vez mais informadas e naturalmente mais exigentes. Além disso, devem estar atentas ao fato de que os investidores estão direcionando sua força econômica para as empresas ditas virtuais ligadas direta ou indiretamente à Internet, criando assim novas formas de trabalho que tem atraído empregados das empresas e indústrias ditas tradicionais. Com isso, estas últimas correm o perigo de perder os melhores funcionários, a não ser que venham a aderir a nova tendência da relação trabalhista citada, motivando seu funcionário a continuar a prestar lhes serviços.
Para se constatar o crescimento e importância deste novo processo e conseqüentemente nova economia, basta ver os recentes recordes nos índices Nasdaq (EUA) - a bolsa que concentra ações de empresas de alta tecnologia e da Internet.
Portanto, a era da informática e conseqüentemente da informação já começou e está em franco fortalecimento ante suas inovadoras e eficazes estruturas. Só não percebe quem não está atento ou não se preocupa com o que acontece no mundo, o que o torna predestinado ao fracasso, tanto nas relações sociais quanto trabalhistas Em se tratando especificamente de empresas, cada minuto perdido em iniciar seu processo de adaptação aos novos tempos representa perdas econômicas irrecuperáveis.


ANTÔNIO SILVEIRA RIBEIRO DOS SANTOS